Habitação Acessível

Ao ritmo a que o atual executivo tem executado a estratégia local de habitação, a CM Cascais está muito longe de cumprir os objetivos publicitados por Carlos Carreiras e Nuno Piteira Lopes; o de dar uma resposta eficaz a um dos mais sérios problemas em Cascais:

A inexistência de oferta de habitação acessível e o consequente abandono forçado de milhares de Cascaenses para residir noutros concelhos.

Apresentamos oito destaques programáticos neste capítulo da promoção e disponibilização de Habitação Acessível, para cumprir um dos principais objetivos que emprestam o nome à nossa candidatura independente: Cascais Para Viver!

Medida 1:

Promover em Tires e na Adroana dois NOVOS POLOS URBANOS MULTIFUNCIONAIS, com 4000 a 5000 fogos de habitação pública acessível, inscritos em intervenções com elevada qualidade urbanística e ambientalmente sustentáveis.

Medida 2:

No Plano Diretor Municipal, em operações urbanísticas de dimensão relevante, GARANTIR cedências de terrenos para habitação acessível e/ou a compensação em espécie de fogos com a mesma finalidade (arrendamento acessível).

Medida 3:

Desenvolver um programa de apoio a COOPERATIVAS DE HABITAÇÃO para construção de Habitação a Custos Controlados – incluindo benefícios fiscais e a cedência de terrenos municipais em direito de superfície.

Medida 4:

Estabelecer PARCERIAS com promotores privados visando construir mais habitação acessível destinada aos jovens e à “classe média”, sem esquecer o investimento em soluções de habitação de renda apoiada destinadas aos Cascaenses com maiores dificuldades financeiras.

Medida 5:

Criar um FUNDO AMBIENTAL DE REABILITAÇÃO URBANA, com uma dotação mínima anual de €10M, com o objetivo de investir em intervenções que melhorem a qualidade de vida em urbanizações residenciais e nos bairros mais degradados em termos de espaço público.

AGILIZAR os processos de licenciamento de operações urbanísticas, públicas ou privadas, de Habitação a Custos Controlados e as destinadas a Arrendamento Acessível.

Medida 6:

Medida 7:

REDUZIR as taxas urbanísticas de licenciamento e ISENTAR de cedências (e compensação) todas as operações urbanísticas de Habitação a Custos Controlados ou as destinadas a Arrendamento Acessível.

Medida 8:

Com base no levantamento do parque habitacional degradado e devoluto — informação que a CMC ainda não divulgou — criar um programa abrangente de INTERVENÇÃO e incentivos para a reabilitação de uma parte desses fogos, com o objetivo de os disponibilizar como arrendamento acessível.