Carta Aberta de João Maria Jonet
Este é o meu derradeiro apelo ao voto. O último ato de campanha de uma candidatura que começou com meia-dúzia de pessoas, numa sala de reuniões emprestada. Que foi crescendo organicamente, a pouco e pouco, com os pés bem assentes na terra e o coração no sitio certo. Que, desde o 1º dia, juntou sonhos e aspirações em vez de filiações partidárias e interesses pessoais. Uma candidatura sem qualquer estrutura profissional, que se socorreu das extraordinárias valências e da disponibilidade que cada um tinha para oferecer e com isso conseguiu reunir mais de 5.000 assinaturas, validá-las e entregá-las sem qualquer erro no Tribunal de Cascais, e que juntamente com essas assinaturas entregou uma lista de 172 candidatos únicos, de todas as partes do Concelho, a grande maioria sem qualquer experiência política anterior mas com uma vontade contagiante de fazer alguma coisa pela terra onde vive.
Uma candidatura que passou de sonhar, para acreditar que é possível ganhar ao poder instituído, à desigualdade gritante de meios à disposição, aos anos e anos de clientelismo e favores bem à vista de todos. Esta é, e sempre foi, uma candidatura diferente. Não só por ser independente mas porque atravessa praticamente todo o espetro político, porque põe Cascais primeiro que qualquer simpatia ou filiação partidária. Porque sabe que pode fazer muito mais e muito melhor do que tem sido feito nos últimos 14 anos. Porque quer Cascais para viver e não Cascais para vender. Mas há coisas que não podem esperar, e quando nos dizem “não vão ganhar já, mas daqui a 4 anos sim”, nós respondemos: a Quinta dos Ingleses pode esperar mais 4 anos?
A resposta a todas estas perguntas é não, não pode.
Cascais precisa de sangue novo, já. Cascais precisa de salvar o que ainda resta das suas áreas verdes, já. Cascais precisa de uma nova forma de fazer política, sem intimidação, sem chantagem e sem opacidade, já. O seu voto, mais do que nunca, é urgente, e é para já. Daqui a 4 anos pode ser tarde demais. Domingo contamos consigo para Segunda começarmos já a trabalhar.
Muito obrigado,
João Maria Jonet