Lançamento da candidatura

Cascais assistiu ao lançamento da candidatura de João Maria Jonet à Câmara Municipal de Cascais.

Cerca de 300 cidadãos marcaram presença na apresentação da candidatura do João Maria Jonet. A apresentação decorreu junto à Biblioteca Infantil e Juvenil, no Parque Marechal Carmona, num local simbólico escolhido pelo candidato: “Foi aqui que a minha avó me começou a ensinar o que era trabalhar para o bem comum.”

O professor e ex-ministro Eduardo Marçal Grilo, apresentou-se como o presidente da comissão de honra da candidatura independente. Na qual vai colaborar com a sua experiência e conselhos.

A candidatura surge como resposta direta a um contexto político local descrito como “asfixiante”, onde, segundo o candidato, muitos sentem que participar é arriscado. “Vivemos num concelho onde muita gente tem medo de se envolver politicamente. Porque há uma Câmara que tudo controla e de tudo se tenta vingar.”

A mensagem central foi clara: “Cascais precisa de um sobressalto democrático.” Um apelo à mudança de paradigma, em oposição ao que foi descrito como uma “mediocridade instalada”, à “falta de visão” e à “gestão focada em marketing em vez de serviço público”.

Entre os temas abordados estiveram a habitação, a mobilidade, a proteção ambiental e o direito à participação cívica. “Cascais não está à venda”, afirmou o candidato, criticando projetos como o desinvestimento em transportes públicos e a falta de políticas reais de habitação acessível. “Não precisamos de mais condomínios de luxo. Precisamos de mais casas com preços decentes.”

Na plateia, marcaram presença apoiantes, cidadãos curiosos e membros da Comissão de Honra da candidatura. O candidato fez também questão de agradecer o apoio de todos os que, mesmo não podendo estar presentes publicamente, têm contribuído na sombra para este movimento.

“Tomar partido por Cascais” foi repetido ao longo do discurso, uma chamada à ação, não por partidos, mas por princípios. “A política local não é um palco para vaidades. É uma responsabilidade. E tem de estar ao serviço das pessoas.”

No encerramento, ficou o tom de compromisso: “Queremos que Cascais volte a ser um lugar para viver. Não só visitar. Não só investir. Mas viver, mesmo.”

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